segunda-feira, 16 de março de 2009
Chávez, é tão ditador que iniciou um pré-guerra na Venezuela.
Os governadores venezuelanos da oposição condenaram nesta segunda-feira a determinação do presidente, Hugo Chávez, de tomar o controle dos portos e aeroportos do país, e prometeram resistência. Neste domingo, o presidente ordenou que o Exército tomasse o controle e ameaçou prender os governadores que não concordassem com a decisão.
O anúncio da tomada foi feito três dias depois que o Congresso aprovou uma lei que permite ao governo central assumir estradas, portos e aeroportos se líderes estaduais não conseguirem fazer sua manutenção de maneira adequada. Chávez argumentou que a reforma da Lei de Descentralização é uma "lei da República" e deve ser respeitada.
O presidente argumentou que os portos de Carabobo, Zulia e Porlamar estavam nas mãos de "máfias e de traficantes de drogas", que dominam, segundo ele, as operações portuárias. "Para poder me prender, tem que haver um crime", disse o governador de Zulia que afirma que a maioria dos carregamentos de cocaína enviados à Europa saem do porto de La Guaira, em Caracas, onde a população está sob o comando de chavistas.
O governador de Carabobo, Henrique Salas, acusou nesta segunda-feira os militares e ministros do governo de estarem envolvidos com a máfia na região. Os 17 governadores chavistas emitiram nesta segunda-feira um comunicado de apoio expressando apoio ao presidente.
Nesta segunda-feira, o presidente da Câmara de Exportação, Francisco Mendonza, afirmou que a decisão de Chávez é perigosa, pois atinge os principais portos de exportação e importação do país. Segundo o jornal, ainda não é possível precisar a dimensão dos danos causados com a medida, em especial para os trabalhadores dos portos.
"Não entendemos essa decisão do presidente sem consultar nenhum dirigente da Câmara de Exportação. Vamos nos reunir nos próximos dias com um grupo de advogados para ver a dimensão da ação e a legalidade dos militares na região para determinar os próximos passos", disse Mendonza.
fonte: folha online
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