sábado, 23 de maio de 2009

A boa notícia: Brasil reduz emissào de CFC em 95%


A emissão de gases CFCs (clorofluorcarbonos) na camada de ozônio sempre preocupou ambientalistas do mundo todo. No Brasil a situação não foi diferente. E o resultado das medidas adotadas, principalmente com o surgimento de tecnologias para conter a destruição da camada e ajudar no combate ao aquecimento global, parecem ter dado resultado. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente atualizados este ano, o consumo de CFC no país caiu 95% desde 2001. A destruição potencial passou de 6.230 toneladas de ozônio em 2001 para 318 toneladas em 2007.

Hoje, a maior parte da indústria é livre de CFC e o consumo e uso remanescentes desses gases estão praticamente limitados à manutenção de equipamentos domésticos e comerciais de refrigeração, condicionadores de ar automotivos, resfriadores centrífugos e para os chamados Inaladores de Dose Medida, bombinhas para asmáticos, por exemplo.

Uma das principais medidas para diminuir a emissão de CFC no Brasil foi a criação do Plano Nacional para a Eliminação de CFC (PNC), cuja ação é baseada em treinamento e assistência técnica, implementação de novas tecnologias, mudanças legislativas e de processos industriais para reduzir ainda mais o uso e os estoques de gases agressivos ao meio ambiente. O PNC segue as recomendações do Protocolo de Montreal, acordo assinado em 1986 e atualizado em 2007 pelo qual países da ONU se comprometem a acabar com a emissão desse e de outros gases que prejudicam a camada de ozônio.

Quando o PNC foi apresentado, em 2002, o maior consumo, basicamente de CFC-12, encontrava-se no setor de serviços de refrigeração, principalmente comercial. Logo, a estratégia para eliminar a maioria de seu consumo foi promover a conservação de CFC com a adoção de boas práticas em serviços e do recolhimento de gases para regeneração e reciclagem. Foram elaborados projetos visando o treinamento de mecânicos para recolhimento de fluídos refrigerantes, associado à distribuição de equipamentos e à implantação de centrais de regeneração de gases.

fonte: Contas abertas

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