Começo de abril, e não é dia 1°. Lemos nos jornais que o Vice Presidente Michel Temer se reunirá com a cúpula do PMDB. Ninguém dá dica, só especulação.Centenas de boatos começam a pipocar nos Blogs e nas redes sociais.
Senadores e os principais caciques chegam aos montes. E olha que o que não falta no PMDB é cacique sem tribo.
15:00, nada, reunião fechada, alguns assessores passam apressados carregados de papel nas mãos, nos braços e acima das cabeças.
18:00 e nada.
A noite, saem, juntos o velho Sarney à frente de uma comitiva PMDEBISTA, na verdade, um séquito.
Sarney, para variar, vai ficando para trás e deixa que o VP fale.
Temer diz, quase com lágrimas aos olhos que o PMDB decidiu abandonar a base de apoio ao governo e que apoiará um novo candidato, que fará reuniões com os postulantes ao cargo para decidir qual o melhor plano de governo para o Brasil (claro).
E agora? como ficará o governo Dilma sem a noiva mais desejada?
Pelo horário não conseguem falar com mais ninguém no Palácio do Governo, Dilma está em viagem pelo Congo para inaugurar o novo projeto de banana transgênica dos Gorilas.
Correria, blogs, Redes Sociais e...Lula aparece, com a calma e segurança de um líder nato, nasceu para isso.
Diz que tudo será resolvido, que conversará com as lideranças e só reforçará que o laço entre os dois partidos é como coisa de família, brigam mas estão sempre juntos nos momentos mais delicados.
Mais reuniões durante a madrugada, repórteres perdidos, não sabem quem seguir, qual é a notícia mais fresca, e verdadeira.
Fontes falam, desmentem que falaram e falam de novo.
Na manhã seguinte o PT anuncia que a parceria com o PMDB nunca esteve tão forte, era apenas uma briguinha de irmãos. Aproveita e anuncia Lula como candidato à presidência da República.
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