quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Em meio à crise o governo usa o marketing eleitoreiro, R$ 130 bi para o PAC e 500 mil casas populares


Estamos no momento mais agudo da crise, coisa séria, milhares de empregos perdidos no último mês, isso só carteira assinada, sem considerar os que não tem registro e dão nota de prestaçào de serviço e os realmente informais.
A indústria nacional teve, em dezembro/08, a maior desaceleração desde que o índice é divulgado. A queda foi de 16.2%, dizem os analistas que já estamos em recessão técnica.
Aí vem Lula e diz, suado de tanta emoção e calor no Rio de Janeiro, que contruirá 500mil casas populares até o fim do seu mandato, pago para ver.
Aí (de novo), vem a Dilma e diz que vai injetar R$ 130 bi no PAC, uma turbinada e tanto, boa tática eleitoreira e tenta colocar na mídia assunto para tentar diminuir os ecos do estrago dos números da economia no Brasil que estamos vivendo.
Vamos aos fatos:
É fato que a indústria desacelerou 16.2%,
É fato que 25 dos 27 setores produtivos tiveram recuo na produção,
É fato que até agora o governo gastou apenas 15% do que tinha como meta de investimentos para o PAC
Não sou acadêmico em economia, mas do jeito que está, está errado. Lula promete, infla os sonhos da população mais carente, (isso dá certo, consegue 84% de aprovaçào) 500 mil casas segundo ele: "Precisamos gerar empregos. Nessa crise mundial, vamos dizer para os países ricos, que até ontem diziam o que deveríamos fazer, para eles fazerem o que nós estamos fazendo"
Sr. presidente, o problema de crise mundial não deverá ser resolvido com a construção de 500 mil casas populares que deve gerar um investimento de R$ 10 bilhões, acho que a crise mundial, a crise brasileira necessita mais do que isso.
Se o governo aplicar no PAC o que de fato aplicou, será pouco mais de R$ 19 bi, pouco também para resolver a crise mundial e a brasileira.

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