domingo, 4 de outubro de 2009

MST e PSOL condenados pela justiça de MG

Em julgamento de segunda instância, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou a cinco anos e meio de prisão dois líderes do MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade), que também são dirigentes do PSOL de Minas. A sentença saiu no último dia 22.
A condenação de João Batista da Fonseca, presidente do diretório do PSOL, e de Wanduiz Evaristo Cabral, da Executiva do partido, foi fundamentada em denúncia do Ministério Público Estadual em Uberlândia (556 km de Belo Horizonte) por ocasião da invasão da fazenda Tangará, em 1999.
A denúncia imputava aos dirigentes do MTL os crimes de roubo e danos ao patrimônio com uso de violência ou ameaça armada. Ontem, o PSOL divulgou nota do MTL criticando as punições e pediu mobilização para evitar as prisões.
"[Eles] foram injustamente condenados por lutarem a favor da reforma agrária. Ambos são vítimas de processos criminais que foram propostos pelo Ministério Público."
A fazenda Tangará foi invadida por cerca de 400 famílias, que se instalaram em uma área de 4.700 hectares. O imóvel foi desapropriado em 2002.
Após a desapropriação, a área passou a ser disputada pelo MTL e por um grupo dissidente, a Associação dos Moradores da Fazenda Tangará.
A nota divulgada ontem pelo PSOL diz que outra denúncia julgada em primeira instância, também por ações na Tangará, condenou os dirigentes e ainda Marilda Ribeiro, advogada e coordenadora do MTL.

Fonte:da Agência Folha, em Belo Horizonte

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Visitantes Globais