Lula ontem na propaganda eleitoral do PT se superou. Para continuar com o seu objetivo principal, que é fazer com que Dilma não seja a Dilma e dê a ela algum conteúdo em sua história política, comparou o passado dela com o de Nelson Mandela.
Em certo momento no filme Lula diz:
"Uma parte da história da Dilma me lembra muito a do Mandela. Uma vez o Mandela me contou que só foi para o confronto porque não deram outra saída pra ele. O tempo passou e ele virou um dos maiores símbolos da paz e da união no mundo"
Chega realmente a ser triste para não dizer outra coisa.
Dilma não tem história nenhuma no seu passado como todos nós já sabemos, desde a sua origem até os seus postos em secretarias estaduais e ao chegar ao Ministério de Minas e Energia de Lula.
No filme ela se porta de maneira tão artificial, olhando não para o telespectador mas para o seu lado esquerdo como se estivesse olhando e falando para um repórter, claramente é o teleprompter.
Horrível quando diz que uma das maiores felicidades de sua vida política foi quando trabalhou em uma Secretaria de Estado no Rio Grande do Sul, que o trabalho foi maravilhoso, de muito resultado...só que não fez o sucessor nas eleições seguintes.
Em todo o programa o nome de Lula vem primeiro, seguido pelo de Dilma, clara força do marketing da campanha.
O ponto mais melancólico é quando os Ministros das áreas de saúde, fazenda e planejamento se referem à Dilma como excelente conhecedora da saúde, das finanças e do planejamento, foi incrível.
A força de Lula para tentar criar um personagem que não existe é louvável, enxergo o extremo esforço do que representará para o PT perder as eleições. Todos os companheiros de luta e de sindicato de Lula saindo de seus cargos espalhados por todo o Brasil, isso assusta muito toda a estrutura de Lula.
Cada dia que passa me convenço mais e mais do erro brutal cometido por Lula e sua teimosia em içar uma pessoa sem o mínimo traquejo e conteúdo na sua biografia para a Presidência da República. este será um erro lembrado para toda a história do PT.
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